O QUE É JORNALISMO, QUEM É JORNALISTA E A QUEM CABE O SIGILO DE FONTE?

O establishment jornalístico enfrenta uma crise de identidade. O ingresso de novos atores
sociais na Web está minando o protagonismo dos jornalistas na produção e difusão de
informações. Borraram-se as fronteiras entre quem é e quem não é jornalista Este artigo
alimenta o debate a partir de dois episódios. O primeiro ocorrido nos Estados Unidos, quando o
The New York Times corrigiu uma matéria para atender ao pedido de uma ativista que queria
ser citada como jornalista. O outro caso se deu no Brasil, quando o juiz Sergio Moro,
responsável pela Operação Lava Jato, negou o direito ao sigilo de fonte ao blogueiro Eduardo
Guimarães, mas retrocedeu após queixas de entidades de jornalismo. Afinal, o que é jornalismo
e quem está autorizado a exercê-lo?

UMA ANÁLISE DA CRIAÇÃO DOS CURSOS DE JORNALISMO NO BRASIL

Segundo Melo (1977), o primeiro curso de jornalismo no Brasil, criado na década
de 1940, teve como objetivo a melhoria dos salários de jornalistas-redatores do serviço
público com a formação de nível superior. Neste contexto, este artigo analisa a expansão dos cursos de Jornalismo em
instituições públicas e privadas de ensino superior e a distribuição geográfica que se
estabelecem entre os cursos e tem como objetivo compreender a expansão do curso de
Jornalismo no Brasil nos últimos anos.

A INVENÇÃO DO JORNALISTA CONTEMPORÂNEO: RETRATO DO PROFISSIONAL QUANDO A COMUNICAÇÃO CRESCE E O JORNALISMO DECLINA.

Na esteira de transformações infotecnológicas e sociais das últimas décadas, intensificadas nos últimos
anos, o campo da comunicação, em profundas mudanças, por vezes quase negligencia um personagem
central, que se encontra tensionado: o jornalista. Ele, muitas vezes, tem apenas reagido a transformações
que não controla e das quais não escapa. Esse estudo tem o objetivo de desvelar em que contexto o
jornalista contemporâneo se movimenta.

UMA INVESTIGAÇÃO DOS VALORES-NOTÍCIA DO TELEJORNAL BOM DIA RIO PELA PERSPECTIVA DOS GATEWACHERS

Este trabalho focaliza a observação de cinco edições do noticiário Bom Dia Rio, em conjunto com a
análise das postagens das redes Twitter e Instagram dos apresentadores do programa. Objetiva-se compreender a influência desses conteúdos digitais na produção jornalística do telejornal. Utilizando a tabela de referência de valores-notícia apontada por Silva (2014), a pesquisa traz como resultado a sistematização de cinco temas que mais
transitam entre as redes sociais digitais e a TV, considerando o papel de gatewachers exercido pelos
apresentadores

DEONTOLOGIA JORNALÍSTICA: UMA ANÁLISE DAS DIRETRIZES INTERNACIONAIS DO WEBJORNALISMO

O presente trabalho é o recorte do Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo que aborda os
desafios éticos que a web trouxe para o jornalismo e que são enfrentados sem um norteamento
delineado, uma vez que o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros não traz deontológicas específicas
para o webjornalismo. Objetivou-se buscar documentos-guias deontológicos jornalísticos internacionais
que colaborem com a compreensão das complexidades éticas na prática do webjornalismo. Para isso, foi
utilizada a pesquisa bibliográfica teórico-exploratória e a análise documental de documentos com
diretrizes para o jornalismo na web de sete países, a partir dos bancos do objETHOS e Accountable
Journalismo.