AS COLETIVAS DE IMPRENSA COMO UM DISPOSITIVO DE INTERAÇÃO ENTRE JORNALISMO E FONTES: UMA REFLEXÃO SOBRE A APRESENTAÇÃO DA DENÚNCIA CONTRA O EX-PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
O esforço apresenta a reflexão de como o Ministério Público Federal se apropria da entrevista
coletiva como estratégia para pautar os jornalistas e o debate público sobre as denúncias contra
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para tal, há
observação do vídeo exibido pela Globo News diretamente da entrevista coletiva e na sequência
descreve a atuação dos promotores públicos e dos jornalistas que compareceram ao evento. A
busca por entender a entrevista coletiva como um dispositivo cercado de regras tanto para o
jornalismo como para os assessores e fontes. Entender e seguir tais regras oferece condições de
entrada nas coberturas midiáticas.
O QUE É JORNALISMO, QUEM É JORNALISTA E A QUEM CABE O SIGILO DE FONTE?
O establishment jornalístico enfrenta uma crise de identidade. O ingresso de novos atores
sociais na Web está minando o protagonismo dos jornalistas na produção e difusão de
informações. Borraram-se as fronteiras entre quem é e quem não é jornalista Este artigo
alimenta o debate a partir de dois episódios. O primeiro ocorrido nos Estados Unidos, quando o
The New York Times corrigiu uma matéria para atender ao pedido de uma ativista que queria
ser citada como jornalista. O outro caso se deu no Brasil, quando o juiz Sergio Moro,
responsável pela Operação Lava Jato, negou o direito ao sigilo de fonte ao blogueiro Eduardo
Guimarães, mas retrocedeu após queixas de entidades de jornalismo. Afinal, o que é jornalismo
e quem está autorizado a exercê-lo?
JORNALISMO E ÉTICA: REFLEXÕES SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA ÉTICA E LEGISLAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
O objetivo deste texto é relatar a experiência de ensino e aprendizagem vivenciada na disciplina
Ética e Legislação da Comunicação no curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação e
Informação da Universidade Federal de Goiás (FIC/UFG).
UMA ANÁLISE DA CRIAÇÃO DOS CURSOS DE JORNALISMO NO BRASIL
Segundo Melo (1977), o primeiro curso de jornalismo no Brasil, criado na década
de 1940, teve como objetivo a melhoria dos salários de jornalistas-redatores do serviço
público com a formação de nível superior. Neste contexto, este artigo analisa a expansão dos cursos de Jornalismo em
instituições públicas e privadas de ensino superior e a distribuição geográfica que se
estabelecem entre os cursos e tem como objetivo compreender a expansão do curso de
Jornalismo no Brasil nos últimos anos.
EM BUSCA DE UM REFERENCIAL TEÓRICO PARA PESQUISAS SOBRE ASSESSORIA DE IMPRENSA E RELACIONAMENTO COM A MÍDIA NO BRASIL
O trabalho de assessor/a de imprensa/comunicação consiste em intermediar as
relações de seu cliente com repórteres, sendo um artífice e um divulgador da boa imagem
de quem o contrata (BUCCI, 2000, p. 80). Pretendemos apresentar um modelo que pode ser
utilizado em estudos sobre o relacionamento de pessoas e organizações com a mídia no
contexto brasileiro.
AÇÃO POLÍTICA E O DISCURSO POLÍTICO: ELEMENTOS DISCURSIVOS SOBRE URNAS ELETRÔNICAS EM UM CONTEXTO DE DESINFORMAÇÃO
Visando a uma multidão indistinta, a um grupo definido ou a um auditório privilegiado,
Ruth Amossy (2020) salienta que o discurso procura sempre produzir um impacto sobre
seu público. E quando tomamos qualquer enunciado, pode-se ter um sentido político, a
partir do momento em que a situação o autorizar, aponta Patrick Charaudeau (2018).
A IMPRENSA NA FRAGILIDADE DA DEMOCRACIA NO SÉCULO XXI
Neste trabalho busca-se compreender de que maneira as redes sociais alteraram a
maneira que a informação é transmitida na sociedade e quais as consequencias para a
fragilização da democracia.
A INVENÇÃO DO JORNALISTA CONTEMPORÂNEO: RETRATO DO PROFISSIONAL QUANDO A COMUNICAÇÃO CRESCE E O JORNALISMO DECLINA.
Na esteira de transformações infotecnológicas e sociais das últimas décadas, intensificadas nos últimos
anos, o campo da comunicação, em profundas mudanças, por vezes quase negligencia um personagem
central, que se encontra tensionado: o jornalista. Ele, muitas vezes, tem apenas reagido a transformações
que não controla e das quais não escapa. Esse estudo tem o objetivo de desvelar em que contexto o
jornalista contemporâneo se movimenta.
CRÉDITO AOS INDEPENDENTES: APROPRIAÇÃO E INVISIBIDADE NO TRABALHO REALIZADO POR ARRANJOS ALTERNATIVOS AOS CONGLOMERADOS MIDIÁTICOS
O artigo descreve, por meio de estudo de casos múltiplos, seis situações em que jornalistas de distintos
veículos foram às redes sociais exigir crédito pelo trabalho que produzem. Todos fazem parte de arranjos
jornalísticos alternativos aos conglomerados midiáticos, experiências que ora se autodenominam
“alternativas” ou “independentes”.
UMA INVESTIGAÇÃO DOS VALORES-NOTÍCIA DO TELEJORNAL BOM DIA RIO PELA PERSPECTIVA DOS GATEWACHERS
Este trabalho focaliza a observação de cinco edições do noticiário Bom Dia Rio, em conjunto com a
análise das postagens das redes Twitter e Instagram dos apresentadores do programa. Objetiva-se compreender a influência desses conteúdos digitais na produção jornalística do telejornal. Utilizando a tabela de referência de valores-notícia apontada por Silva (2014), a pesquisa traz como resultado a sistematização de cinco temas que mais
transitam entre as redes sociais digitais e a TV, considerando o papel de gatewachers exercido pelos
apresentadores