Jornal campus: experimentações e práticas de colaboração na redação de jornal-laboratório
O trabalho apresenta as práticas e experimentações no ensino de jornal-laboratório, especificamente do Jornal Campus, o mais longevo do país, resultado de uma disciplina optativa do curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). O Campus foi criado em 1970 pelos professores Luiz Gonzaga Motta, Salomão Amorim e Manoel Villela Magalhães. Registros acadêmicos apontam, nos últimos anos, uma queda no número de estudantes e baixa procura pela disciplina antes obrigatória. Esse relato pretende refletir aspectos de organização da disciplina, de busca de inovação e da consolidação de práticas colaborativas na redação nos dois semestres de 2023, responsáveis pela produção de duas edições, bem como os desafios que se impõem para a produção laboratorial.
Histórias de Palmas: um podcast com as várias narrativas da mais nova capital do Brasil
Este trabalho é o resultado prático do Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins. Trata-se da produção de conteúdo, em formato de podcast, que conta a história de Palmas, capital do Tocantins. O produto jornalístico tem o objetivo de contar histórias do cotidiano da cidade para que mais pessoas a conheçam. Para atingir os objetivos, produzimos uma série em quatro episódios, cada um deles com um personagem que narra, em estilo próprio e casual, o percurso de chegada na cidade de Palmas. O podcast é um tipo de programa de áudio para a internet, que devido ao crescimento exponencial de produtores e sobretudo ouvintes, tornou-se mais convergente e atingiu um grande público. Realizou-se 4 episódios, levando em conta todos os aspectos técnicos da produção de um podcast, com narrativas diferentes. Através desse trabalho pudemos construir uma história real, contada com humor, levando em conta todo o potencial do veículo escolhido. A produção fez uso do recurso do storytelling, prezando pela criatividade e forma, em detrimento do texto burocrático e por vezes engessado das redações jornalísticas.
Experiência laboratorial do projeto facom em pauta: a comunicação nas organizações e o futuro profissional estarão no nexialismo?
A proposta do relato é expor e debater algumas causas que têm levado o exercício de comunicação nas organizações a lidar com um período de crises sucessivas na última década e quais as possíveis soluções ou saídas para dilemas que envolvem a formação e ações profissionais tendo como possibilidade referencial – ou seja, como determinados autores, pesquisadores e profissionais, se posicionam sobre o assunto, além de considerações possíveis que apontam para uma terminologia recente no campo, ou seja, a ideia de que o nexialismo pode se constituir como possibilidade renovadora ou quiçá inovadora. Busca-se ao máximo originalidade no enfoque, sem, contudo, explorar o tema de forma exaustiva. A experiência desenvolvida nos últimos cinco anos pelo Projeto Laboratorial da UFJF, Facom em Pauta, auxilia nas demonstrações práticas.
Comunicação e filosofia: a poética dos corpos pela ótica cinemática
Este estudo se propõe a analisar a produção da I Mostra Audiovisual da Universidade Sul Americana – UNIFASAM, através de uma pedagogia interdisciplinar, entre as disciplinas de jornalismo e relações públicas da faculdade de Comunicação Social. Através dos próprios celulares os discentes produziram sob olhar filosófico na comunicação, curtas-metragens expondo suas críticas/reflexões acerca do corpo e dos afetos (SPINOZA, 2013). Este relato de experiência narra uma proposta pedagógica através da metodologia comunicativa e emancipatória (ADORNO, 1995), onde o cinema foi o ponto norteador para a discussão reflexiva sobre o corpo, além da possibilidade destes alunos produzirem materiais audiovisuais expondo seus olhares, opiniões e sentimentos.
Cobertura Multiplataforma do 21º encontro nacional de pesquisadores em jornalismo (SBPJOR)
O jornal digital Campus Multiplataforma, da Universidade de Brasília (UnB) aproveitou que a
Faculdade de Comunicação (FAC) sediou o 21º Encontro Nacional de Pesquisadores de
Jornalismo (SBPJor) para praticar o planejamento de coberturas, a elaboração de notícias e a
distribuição de conteúdos jornalísticos em tempo real para múltiplas plataformas. A produção
do jornal ocorre em disciplina semestral alocada no 5º período de Jornalismo, a qual, para a
cobertura em questão, adaptou sua didática, horários, calendário e linha editorial às datas e
características do evento e às peculiaridades do seu público. A cobertura contou com a
experiência acumulada pelo jornal desde março de 2017, quando adotou a didática e princípios
atuais. Os 21 alunos assumiram funções de editores e repórteres e publicaram em quatro dias 47
matérias em seis plataformas: AppCampus, Instagram, Tik Tok, YouTube, Linkedin e Twitter.
Capital da cultura Tocantinense: os atrativos histórico-culturais de Porto Nacional – TO
Este trabalho é o resultado do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de
Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e tem por objetivo discutir as etapas de
construção de uma grande reportagem sobre o município de Porto Nacional, que se destaca na
formação do produto cultural do Tocantins. As narrativas foram obtidas pelas entrevistas
realizadas com os moradores antigos, estudiosos e artistas. O objetivo foi divulgar os diferentes
atrativos histórico-culturais da cidade, além de proporcionar a identificação cultural pela
narrativa. O produto conta um texto de abertura e os demais temas são divididos em quatro
intertítulos, que visaram promover a diversidade cultural de Porto Nacional, um elenco de
produção composto pelas festas religiosas e cultura popular; manifestações artísticas e culturais,
e por fim os desafios e novos caminhos de investimento para a continuidade e crescimento da
produção cultural do município. O material está disponível no site do Ocalangopress, blog de
notícias do Curso de Jornalismo da UFT. (https://ocalangouft.online/2023/12/04/3246/).
A conscientização começa na universidade: por uma comunicação acessível e inclusiva em produtos laboratoriais de jornalismo
Este artigo busca trazer luz, a partir da universidade, para a premência da comunicação acessível e
inclusiva, apresentando a experiência nos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da
Universidade Estácio de Sá nos campi Niterói e Maracanã. Foram feitos workshops e matérias de
conscientização sobre barreiras comunicacionais e implantadas estratégias simples de promoção de
acessibilidade e de inclusão nos produtos laboratoriais. As alterações, algumas ainda em caráter
experimental, compreendem legendas em vídeos, auto-descrição de apresentadores e descrição de
imagens. Essas iniciativas representam um primeiro passo para visibilidade de pessoas com deficiência,
reforçando a necessidade de práticas comunicativas acessíveis e inclusivas no ambiente acadêmico.
Zero, 30 anos: tradição e história
O jornal laboratório Zero, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) completa 30 anos em setembro de 2012. Considerado o produto
laboratorial mais importante da matriz curricular do curso, como espaço de formação
e experimentação, o jornal está sendo repensado do ponto de vista pedagógico. No
contexto de ascensão do novo ecossistema midiático, balizado pela convergência
acelerada das mídias digitais com o modus operandi industrial, o jornal laboratório
da UFSC se reinventa para manter-se relevante e atual.
Planejamento Editorial e Editoração Eletrônica: uma parceria entre texto e imagem em sala de aula
Os bons cursos de Jornalismo do país incluem em suas grades curriculares as
disciplinas práticas que, logicamente, têm o objetivo de proporcionar aos seus
alunos um pouco da vivência e da experiência advindas da confecção de
produtos jornalísticos. O relato a seguir resume esta experiência prático-pedagógica.
O perfil textual do jornalismo laboratorial impresso de Campo Grande: ensino e mercado de trabalho
Esta comunicação científica identifica o perfil textual do jornalismo laboratorial impresso de
Campo Grande formado por quatro jornais-laboratórios: Projétil, Unifolha, Folha Guaicuru e
Em Foco. São apresentados resultados obtidos após a análise de conteúdo de 199 unidades de
informação publicadas de março a julho de 2010, com base na taxonomia de José Marques de
Melo que classifica o jornalismo brasileiro em cinco gêneros jornalísticos.
