“Papo de calçada”: programa de rádio cativa estudantes pela temática do envelhecimento

O trabalho relata a experiência de um grupo de universitários da PUC-Campinas que, ao longo de 2023, participaram do Projeto de Extensão “Práticas educativas no processo de envelhecimento: a importância da comunicação e interação nos relacionamentos sociais”. O projeto teve a parceira da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) de Campinas, da Arquidiocese Metropolitana da cidade e o objetivo foi dar voz e visibilidade à liderança da PPI e discutir sobre o processo de envelhecimento. O principal produto do projeto foi o programa de rádio “Papo de Calçada”, produzido e veiculado na Rádio Brasil de Campinas (SP). Também foram elaborados minidocumentários com os entrevistados e cartilhas de comunicação para a PPI. Além dos líderes da PPI, foram entrevistados no programa de rádio docentes da PUC-Campinas e profissionais que atuam diretamente com pessoas idosas. Foram produzidos 26 programas “Papo de Calçada”, veiculados aos sábados.

O jornalista fora da mídia no tocantins: a percepção dos jornalistas sobre o trabalho em assessorias de imprensa/comunicação

O trabalho desempenhado pelo jornalista é indispensável para a manutenção da sociedade, mas com as mudanças na forma de desempenhas a profissão, muitos jornalistas têm encontrado dificuldades em identificar o seu lugar no mercado de trabalho. No caso dos profissionais que atuam em assessorias de comunicação/imprensa, o sentimento de pertencimento pode ser ainda menor, debates relacionados às funções que devem ou não ser desempenhadas pelos jornalistas dentro desse ambiente de trabalho seguem acontecendo e afetando o desempenho profissional. O presente trabalho, tem como objetivo ouvir esses profissionais que atuam nas assessorias de comunicação/imprensa no Tocantins, podendo assim, identificar como esses profissionais percebem o seu trabalho. Através de uma pesquisa exploratória, o presente trabalho apresentou dados precisos e inéditos sobre o número de jornalistas que atuam nas assessorias no Estado do Tocantins, bem como identificou a constante precarização da profissão, ocasionada pelo acúmulo de funções, atividades mal distribuídas dentro do local de trabalho e fatores externos como o surgimento das mídias digitais que afetam diretamente o fazer jornalismo. Através da pesquisa realizada, foi possível discutir o papel do jornalista dentro da assessoria de comunicação/imprensa, identificando quais as principais funções desempenhadas, além de discutir a precarização da profissão como consequência da reconfiguração do mercado de trabalho. Dessa forma, foi possível ainda, compreender a complexidade da profissão, e os principais fatores causadores do sentimento de despertencimento nos jornalistas tocantinenses que atuam em assessoria.

Médio araguaia, agroecologia e comunicação compartilhada no campo

Este relato de experiência é resultado de encontros, reuniões e oficinas de comunicação construídas com agricultores familiares e representantes de movimentos sociais, a partir do projeto de extensão Médio Araguaia – Terra, território, agroecologia. O projeto advém da preocupação com o trabalho, o meio ambiente, a formação de membros ativos politicamente e com o legado desses trabalhadores do campo e organizações populares, frente a intensificação de desafios à agricultura familiar, seja por falta de políticas públicas, aumento da pressão e do avanço de commodities, seja pela perseguição aos movimentos sociais. Por meio desse trabalho, procuramos, através de experiências como estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG), bolsistas no Projeto e do Coletivo Magnífica Mundi, tratar do papel que a comunicação exerce nesse processo.

Libertários: a representação do homem gay no jornal “o lampião da esquina”

Considerado o primeiro jornal LGBTQIAP+ do Brasil, o “Lampião da Esquina” circulou pelo país inteiro de 1978 a 1981. Com o objetivo de tirar a comunidade gay “do armário”, a publicação criada por onze homens gays estampou em suas páginas pautas e discussões sobre a comunidade LGBTQIAP+ enquanto a Ditadura Militar ainda vigorava no país. A partir de uma revisão bibliográfica, pretendemos mostrar como o homem gay era representado nas páginas do “Lampião”. Apesar de ter conseguido um grande impacto pelo país, com leitores espalhados em diversas regiões do país, o jornal não conseguiu debater as vivências dos diferentes homens gays, especialmente os de classes mais baixas. A seção de cartas, no entanto, deixou ver outras representações da homossexualidade masculina.

Jornalismo e democracia: papéis entrecruzados no contexto da opinião pública

O presente estudo se fundamenta na intersecção teórica entre Jornalismo e Democracia, explorando seus conceitos fundamentais e analisando tanto os pontos de convergência quanto de divergência, além de investigar seu papel crucial na formação da opinião pública. A pesquisa tem caráter bibliográfico, considerando obras e autores que se preocupam em conceituar os campos da democracia e do jornalismo, permitindo implicações recíprocas, caso de Norberto Bobbio e de Nelson Traquina, entre outros, que contribuem para o debate sobre essa temática em suas respectivas produções.

ECOS de 2030: estudantes de jornalismo elaboram exposição hands-on acerca dos ODSs da ONU

Fruto do trabalho acadêmico ao longo do semestre de 2023.1 da disciplina de Estudos da Imagem do curso de Jornalismo da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás, a exposição hands-on “Ecos De 2030 – A Sustentabilidade na sua Agenda” alcançou suas metas apesar das dificuldades inerentes a um projeto coletivo realizado em concomitância com atividades acadêmicas. Focada nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para 2030, a exposição envolveu professores e estudantes, mantendo sua proposta inicial de discutir a sustentabilidade. O Relatório Luz da Sociedade Civil da Agenda 2030 destaca a falta de avanços significativos na implementação dos ODS, mas aponta para soluções viáveis e recursos capazes de resolver os problemas urgentes do Brasil, incluindo a emergência climática e as desigualdades sociais.

Da sala de aula à ocupação: diálogos transformadores entre o curso de jornalismo da UFAL e o MTST

Relato da experiência de ação de extensão realizada a partir da disciplina Universidade, Comunicação e Sociedade, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e com a participação de discentes do 5° e 6° período. Com oficinas de fotografia, vídeo e edição de imagens, a ação foi desenvolvida na Ocupação Tereza de Benguela, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que fica situada nas imediações do campus universitário. Como proposta, as atividades buscaram estabelecer um diálogo entre discentes e sociedade, desenvolvendo práticas extramuros da esfera acadêmica; como também, potencializar as vozes da periferia através das práticas jornalísticas com a produção de conteúdo sobre o MTST para as redes sociais.

Construindo esperança: a solução é pauta na Revista Anti-horário

Visando ampliar o conhecimento sobre o Jornalismo de soluções na comunidade acadêmica brasileira e entre jovens de escolas públicas, a Revista Anti-horário, projeto de extensão vinculado ao curso de Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), tem seu conteúdo totalmente dedicado às histórias focadas em repostas aos problemas sociais. Ela é, possivelmente, a primeira publicação do tipo no Brasil. A revista é digital e possui, até o fechamento deste trabalho, duas edições disponíveis na plataforma Issuu, sendo elas, respectivamente, “Soluções na Caatinga” e “Soluções no Litoral”. Dentro dessas temáticas, foram desenvolvidas múltiplas narrativas sobre projetos e personagens que, por meio de suas ações, desenvolvem soluções para problemas sociais. Posto isso, este trabalho constrói-se a partir da observação participante da autora em uma análise descritiva das atividades.

Campus multiplataforma: planejamento, produção e publicação dos materiais da editoria de arte

O jornal laboratório digital Campus Multiplataforma, sediado na Faculdade de Comunicação (FAC) da Universidade de Brasília (UnB), é desenvolvido durante a disciplina Campus Multimídia, alocada no 5° semestre do curso de Jornalismo da FAC. O periódico foi produzido no segundo semestre de 2023 pelos 21 estudantes matriculados no componente curricular. Durante o semestre, os cursandos produziram 100 matérias jornalísticas distribuídas entre as seis plataformas digitais que o Campus está presente, eram elas: Instagram, Twitter (X), TikTok, LinkedIn, YouTube e o App Campus. Juntamente às matérias, foram produzidos, pela Editoria de Arte do jornal, 323 materiais visuais para tornar as notícias mais atrativas aos receptores, além de informar com eficiência e dinamismo.

A ascensão de Casimiro Miguel: a jornada do streamer que transformou o futebol em entretenimento on-line

O presente trabalho aborda por meio de uma grande reportagem multimídia, o início da trajetória do streamer Casimiro Miguel com as transmissões de futebol. O objetivo é apresentar desde a concepção da Cazé TV, até a organização das transmissões e a motivação para o crescente número de adeptos às lives futebolísticas. A reportagem multimídia surge para proporcionar uma experiência mais envolvente com o público, para melhor compreensão das estratégias adotadas pelo canal com o uso do entretenimento para cativar a audiência, bem como as curiosidades sobre os bastidores. Utilizamos como base teórica os conceitos centrais do esporte, como a chegada do futebol no Brasil, assim como exploramos as perspectivas teóricas da grande reportagem multimídia para a construção do produto.